"O homem superior compreende o que é direito; o homem inferior compreende o que quer vender."
"O homem superior ama sua alma; o homem inferior ama seus bens. O superior sempre se lembra de como foi castigado por seus erros; o inferior sempre se lembra dos presentes que recebeu."
"O homem superior censura a si mesmo; o inferior censura os outros."
"O homem superior não é aquele que é bom apenas para uma espécie particular de posição."
"O homem superior desenvolve-se para cima; o inferior se desenvolve para baixo."
"O homem superior é digno e simples, sem ser orgulhoso; o inferior é orgulhoso porém não é digno."
"O homem superior atravessa sua vida sem qualquer curso de ação preconcebido ou qualquer tabu. Ele simplesmente decide no momento o que é o direito fazer."
"Um estudante que gosta dos confortos de vida não é digno de ser chamado um estudante."
"Um cavalheiro envergonha-se de que suas palavras sejam melhores do que suas ações."
E você? Que caminho tem escolhido?
PS: Para saber mais sobre o filósofo Confúcio copie o link http://tv.terra.com.br/Diversao/Documentarios/Biography-Channel/4691-254856/Confucio-Palavras-de-Sabedoria.htm
domingo, 29 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Eleições DCE - Parte 2
Estive no debate das chapas candidatas ao DCE realizado na terça-feira (dia 17) e entre seus discursos as chapas mencionaram: "dia-a-dia do estudante" (Chapa 1), "transformação social" (Chapa 2) e "casa não se contrói pelo telhado" (Chapa 3).
Acredito que uma "transformação social" só será realizada neste país com uma mudança de comportamento da sociedade, ou seja, dos cidadãos que compõem esta sociedade. E quem são estes cidadãos senão nós mesmos?
Dessa forma, entendo que a universidade e instituições como o DCE deveriam participar na construção do caráter dos alunos, no intuito de formar indivíduos que, além de lutar pelos seus direitos, respeitem o próximo, saibam seu lugar na sociedade, não usufruam de privilégios e que cumpram com seus deveres.
Entre outras ações vergonhosas, desrespeitamos as filas do RU, não respeitamos o silêncio na biblioteca, riscam-se os livros, as luzes da universidades ficam acesas durante o dia inteiro.
Mas quem se importa? Não sai do meu bolso...
Para quê me indispor com os outros?
Prevalece a "lei de Gerson", do cada um por si, do "jeitinho", da malandragem.
Levantei este tema às três chapas para que pudesse tomar uma decisão quanto ao meu voto.
Enviei emails e fui ignorado.
Quando questionados diretamente, os integrantes das "diferentes" chapas repetiram o mesmíssimo discurso de sempre: "O tema é algo individual, não depende da política. Nossos esforços são no sentido de acabar com as filas".
Futuros POLÍTICOS ou POLITIQUEIROS? (ainda existe diferença?)
O discurso indica que ninguém está realmente preocupado com uma mudança na sociedade. O negócio é angariar votos e apontar dedos!
Se até mesmo nossos alunos têm este pensamento, não vejo esperanças.
E dizer que semestre passado a gestão anterior trouxe o Delegado Protógenes Queiroz para uma palestra em nossa universidade. Todos se encheram de orgulho, cantamos o hino nacional e nos indignamos com a corrupção.
Depois saímos de lá e furamos a fila!
A corrupção está bem mais próxima do que imaginamos. Senão for cortada pela raiz, torna-se irreversível.
Esclareço que meu intuito é alertar estes colegas à problemática da questão.
Parem e reflitam.
Afinal, vocês serão nossos futuros prefeitos, senadores e presidentes. Mantenham seus corações limpos, suas mentes claras e seus ideais sólidos enquanto ainda é tempo.
Vamos mudar este país!
Se a "casa não se contrói pelo telhado", que tal começar uma "transformação social" praticando cidadania na fila do RU, tão presente no "dia-a-dia do estudante"?
Acredito que uma "transformação social" só será realizada neste país com uma mudança de comportamento da sociedade, ou seja, dos cidadãos que compõem esta sociedade. E quem são estes cidadãos senão nós mesmos?
Dessa forma, entendo que a universidade e instituições como o DCE deveriam participar na construção do caráter dos alunos, no intuito de formar indivíduos que, além de lutar pelos seus direitos, respeitem o próximo, saibam seu lugar na sociedade, não usufruam de privilégios e que cumpram com seus deveres.
Entre outras ações vergonhosas, desrespeitamos as filas do RU, não respeitamos o silêncio na biblioteca, riscam-se os livros, as luzes da universidades ficam acesas durante o dia inteiro.
Mas quem se importa? Não sai do meu bolso...
Para quê me indispor com os outros?
Prevalece a "lei de Gerson", do cada um por si, do "jeitinho", da malandragem.
Levantei este tema às três chapas para que pudesse tomar uma decisão quanto ao meu voto.
Enviei emails e fui ignorado.
Quando questionados diretamente, os integrantes das "diferentes" chapas repetiram o mesmíssimo discurso de sempre: "O tema é algo individual, não depende da política. Nossos esforços são no sentido de acabar com as filas".
Futuros POLÍTICOS ou POLITIQUEIROS? (ainda existe diferença?)
O discurso indica que ninguém está realmente preocupado com uma mudança na sociedade. O negócio é angariar votos e apontar dedos!
Se até mesmo nossos alunos têm este pensamento, não vejo esperanças.
E dizer que semestre passado a gestão anterior trouxe o Delegado Protógenes Queiroz para uma palestra em nossa universidade. Todos se encheram de orgulho, cantamos o hino nacional e nos indignamos com a corrupção.
Depois saímos de lá e furamos a fila!
A corrupção está bem mais próxima do que imaginamos. Senão for cortada pela raiz, torna-se irreversível.
Esclareço que meu intuito é alertar estes colegas à problemática da questão.
Parem e reflitam.
Afinal, vocês serão nossos futuros prefeitos, senadores e presidentes. Mantenham seus corações limpos, suas mentes claras e seus ideais sólidos enquanto ainda é tempo.
Vamos mudar este país!
Se a "casa não se contrói pelo telhado", que tal começar uma "transformação social" praticando cidadania na fila do RU, tão presente no "dia-a-dia do estudante"?
sábado, 14 de novembro de 2009
Mudança de Comportamento
Um pouco de teoria: em Psicologia da Comunicação aprendemos a diferença entre atitude e comportamento.
Uma atitude refere-se ao seu posicionamento ideológico mediante algum conceito ou assunto. Quanto ao comportamento, temos algo mais prático: é como você efetivamente age naquela determinada situação.
Tentamos aqui mudar sua atitude. Quanto ao comportamento, só depende de você. Ou será necessária a presença de guardinhas de fila, medida tomada na UFSCar?
Esta notícia encontrei em uma das comunidades no Orkut contra o furo da fila, problema enfrentado em várias outras universidades do país.
Tocando neste tema, encontrei também diversas comunidades defendendo o furo, com declarações fantásticas e membros muito orgulhosos de seu posicionamento imoral.
Se, ainda no Orkut, você buscar pela palavra corrupção, aparecem cerca de 180 comunidades contra a corrupção, mas nenhuma a favor. Engraçado como não encontrei comunidades do tipo Eu sou corrupto ou Eu Roubo o Dinheiro Público. Talvez essa galera que fura a fila ainda não tenha se candidatado a nada ou criou um mínimo de vergonha na cara.
Voltando ao início desta conversa, se você mudou sua atitude, não se sinta inibido em mudar seu comportamento. Eu também, como me perguntou uma colega, já furei fila, mas depois de perceber todo envolvimento do problema, mudei minha atitude e comportamento.
Vejo isso como uma evolução. Se mudanças são necessárias, por que resistir?
Ser flexível, além de tudo, faz bem para a saúde.
Boa semana.
Uma atitude refere-se ao seu posicionamento ideológico mediante algum conceito ou assunto. Quanto ao comportamento, temos algo mais prático: é como você efetivamente age naquela determinada situação.
Tentamos aqui mudar sua atitude. Quanto ao comportamento, só depende de você. Ou será necessária a presença de guardinhas de fila, medida tomada na UFSCar?
Esta notícia encontrei em uma das comunidades no Orkut contra o furo da fila, problema enfrentado em várias outras universidades do país.
Tocando neste tema, encontrei também diversas comunidades defendendo o furo, com declarações fantásticas e membros muito orgulhosos de seu posicionamento imoral.
Se, ainda no Orkut, você buscar pela palavra corrupção, aparecem cerca de 180 comunidades contra a corrupção, mas nenhuma a favor. Engraçado como não encontrei comunidades do tipo Eu sou corrupto ou Eu Roubo o Dinheiro Público. Talvez essa galera que fura a fila ainda não tenha se candidatado a nada ou criou um mínimo de vergonha na cara.
Voltando ao início desta conversa, se você mudou sua atitude, não se sinta inibido em mudar seu comportamento. Eu também, como me perguntou uma colega, já furei fila, mas depois de perceber todo envolvimento do problema, mudei minha atitude e comportamento.
Vejo isso como uma evolução. Se mudanças são necessárias, por que resistir?
Ser flexível, além de tudo, faz bem para a saúde.
Boa semana.
sábado, 7 de novembro de 2009
ELEIÇÕES DCE
Como muitos de nossos alunos já devem ter vivenciado, as chapas candidatas às eleições do DCE tem percorrido algumas salas de nossa universidade. Em uma dessas visitas, mais precisamente no dia 06 de novembro, na segunda fase da educação física, nossos candidatos foram questionados diretamente quanto ao seu posicionamento em relação ao furo da fila, já que as tentativas de discussão conjunta sobre o tema com a gestão anterior foram frustrantes. Igualmente frustrante foi a repetição da resposta: que o trabalho realizado é para que não haja mais filas, e que, não havendo filas, não haverá furos.
Outro argumento apresentado é que esta questão não seria pertinente ao campo da política, mas relacionada a uma mudança individual, a uma questão moral. Mas o que deve objetivar a política senão estabelecer uma sociedade moral? Se todos fôssemos morais, será que precisaríamos da política?
Qualquer instituição que tenha como finalidade a representação de um grupo deve lutar em defesa dos direitos de seus indivíduos e tomar ações no sentido de inibir qualquer ato imoral que os venha prejudicar.
O problema é que apontar o dedo para os erros de eleitores em potencial não é politicamente interessante. Isso se chama politicagem!
Além do mais, diversas vezes presenciei pessoas saindo do DCE e furando fila.
Deixo três perguntas aos novos candidatos, ao DCE ou à presidência do país:
1) Você é honesto?
2) Você deixaria de lado interesses particulares para atender as necessidades do grupo que você representa?
3) Você fura fila?
A partir destas respostas, acho que já podemos fazer nossas escolhas.
Boa praia!
Lembrete: Continuo aguardando manifestações a favor do furo. Você que fura e acha isso legal, deixe aqui suas idéias! Aproveite para escolher sua chapa para o DCE.
Outro argumento apresentado é que esta questão não seria pertinente ao campo da política, mas relacionada a uma mudança individual, a uma questão moral. Mas o que deve objetivar a política senão estabelecer uma sociedade moral? Se todos fôssemos morais, será que precisaríamos da política?
Qualquer instituição que tenha como finalidade a representação de um grupo deve lutar em defesa dos direitos de seus indivíduos e tomar ações no sentido de inibir qualquer ato imoral que os venha prejudicar.
O problema é que apontar o dedo para os erros de eleitores em potencial não é politicamente interessante. Isso se chama politicagem!
Além do mais, diversas vezes presenciei pessoas saindo do DCE e furando fila.
Deixo três perguntas aos novos candidatos, ao DCE ou à presidência do país:
1) Você é honesto?
2) Você deixaria de lado interesses particulares para atender as necessidades do grupo que você representa?
3) Você fura fila?
A partir destas respostas, acho que já podemos fazer nossas escolhas.
Boa praia!
Lembrete: Continuo aguardando manifestações a favor do furo. Você que fura e acha isso legal, deixe aqui suas idéias! Aproveite para escolher sua chapa para o DCE.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Consciência do dever
Deixo um pensamento de Kant sobre a consciência do dever: "A consciência do dever é o fundamento de tudo, inclusive da própria liberdade. Para saber se minha ação é justa ou não, eu devo responder à seguinte pergunta: você ficaria satisfeito em viver num suposto mundo em que a máxima da sua conduta se tornasse uma lei necessária (que não tem exceções)? Se você gostaria de viver nesse mundo, então você deveria começar dando o exemplo, ou seja, você deveria agir assim... Isso é a consciência do dever. Por exemplo: você viu aquele garoto que ultrapassou o sinal vermelho ali na esquina e quase provocou uma colisão? Você gostaria de viver num mundo onde todos, sem exceção, desrespeitassem os sinais de trânsito? É uma consciência que nasce na razão pura. Esta consciência do dever nasce na minha razão independente de outras influências. É fruto, portanto, da minha autonomia. E, além do mais, a gente tem a consciência de que deve respeitar, porque sabe que poderia não respeitar. Eu diria deves, portanto podes. A liberdade nasce da consciência do dever."
Contribuição especial de uma grande amiga: Marcelle Barrichello - Advogada
Contribuição especial de uma grande amiga: Marcelle Barrichello - Advogada
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